sábado, 30 de abril de 2011

lado direito do cérebro.

Ela mora em um castelinho de areia, coleciona risos e se alimenta com bolas de gude. Ela não chora, pois chove lá fora.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ela disse humildade.

Se você me disser que não, mesmo que, intensamente seja contra o que há no meu interno; eu acreditarei.

sábado, 23 de abril de 2011

domingo, 3 de abril de 2011

Eu negaria um espelho se tivesse certeza.

Não sem quem leria isso, mas as pessoas que eu gostaria que o lessem, não vão. Eu não me importo totalmente, mas o suficiente para nunca ser compreendida. Estou desesperadamente precisando me expressar, estou precisando ser interpretada de um jeito que eu mesma consiga me entender.
Ultimamente tenho odiado escrever. Deve ser porque escrever virou uma necessidade vital, não só uma capacidade para me deixar bem.

Tudo o que eu me lembro dos últimos meses foram as palavras que ele disse para aquela menininha, aquela menininha que estava de joelhos. Ele só queria sentir o vento nos cabelos, o vento de uma atmosfera que não pertencia ao seu mundo. Eu não sou a menininha. Mas eu conheço bem o sentimento daquele momento.
Eu já não sei como é estar de joelhos durante a noite; não sei daquelas tais mãos entrelaçadas e orações. Mas aquela menininha sabia quando fez isso, quando ele sentiu o vento nos cabelos pela última vez.
Como soa trágico eu escrever isso em um blog; meu blog incompreendido. Mas provavelmente seria mais trágico se ficasse apenas no meu travesseiro, como frequêntemente acontece.

Os dias são todos diferentes, mas o que acontece é sempre igual. Quando um abrigo é tarde de mais?


Passará rápido: como aquela explosão no asfalto, como aquele único e pequeno desejo, como aquele amor verdadeiro.
É só isso.